Não se sabe ao certo o que há por trás da porta do amanhã. Tudo o que sei é que as vezes sinto medo de passar por ela. Temor do futuro, da mudança.Mas mesmo sabendo que podemos mudar nossas vidas de forma drástica (talvez para sempre), não devemos temer o futuro. Não sei se você teme a mudança, mas é certo que após conhecer o Castelo de Belcourt, você não será mais o mesmo.
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Site Oficial em Inglês.
Única entre as mansões de Newport, "Belcourt" foi projetado por Richard Morris Hunt, "o decano dos arquitetos norte-americana". A casa de Verão de sessenta quartos custava 3 milhões de dólares em 1894, um número de aproximadamente 75 milhões de dólares em 2007. Trezentos hábeis artesãos europeus foram empregados na criação de Belcourt, entre 1891 e 1894. No plano original da mansão tinha um quarto com casa de banho, sem sala de estar e sem cozinha. Havia quartos de dormir para trinta funcionários em tempo integral. O primeiro andar inteiro foi dedicado a uma coleção de carruagens e um estábulo com 30 barracas de luxo para acomodar cavalos de treinamento premiado. Hoje, comemorando mais de 50 anos na família Tinney, o Castelo de Belcourt é o lar de uma extensa coleção de arte e antiguidades de mais de 30 países espalhados por diversas culturas e séculos. A coleção inclui século 13 vitrais europeus, mobílias do século X a XX, 17 a pinturas do século 20, armaduras da Renascença, e uma belíssima carruagem dourada. Mas por mais bonito que pareça, o Castelo de Belcourt é, segundo os donos, mal-assombrado. Histórias de mortes e pessoas que já faleceram dentro daquelas paredes permeam o lugar. À noite figuras fantasmagóricas rondam os aposentos e os próprios donos do castelo afirmam que muitas das relíquias e antiguidades foram trazidas pelas próprias almas penadas. Uma das histórias mais marcantes é a do cavaleiro cuja armadura decora o castelo. Tendo sofrido uma morte agoniante dentro das paredes do castelo seu espírito aparentemente não saiu de lá e a noite, se você prestar atenção, você ouvirá os gritos de dor e agonia do cavaleiro.
No meio da noite, atormentado Acordo ao som do silêncio do ar Lamentando um amor acabado Pois minha amada não mais vai voltar
Trazendo a mim visões de dor e pesar O rompimento do relacionamento a mim entristece E o sofrimento é tudo que me resta herdar Enquanto o fogo da paixão em mim perece
A passos débeis até o banheiro Meu reflexo jaz no espelho Retorcido estava a imagem do parceiro Aquele quem a vida tingia de vermelho
Vermelho sangue no coração Tornando-se acinzentado enquanto escorre Correndo meu corpo e se espalhando no chão Minha felicidade neste momento morre
E a imagem no espelho sorria para mim Enquanto se esvaía do meu ser A dor de um desfecho tão ruim E o rosto dela era tudo o que eu podia ver
Já no chão, moribundo Amaldiçoei a mim mesmo por sucumbir à tristeza Mas dentre todas as dores deste mundo O amor perdurou e manteve sua pureza
Amanhã já não será manhã Mas aqui não posso ficar Não mais provarei da envenenada maçã Que deste ramo insiste em brotar
A vida ainda adoça levemente minha alma E ao senti-la bato novamente em sua aldraba Trilharei agora meu caminho com calma Minha vida aqui não acaba.